Acabadinha de chegar de terras de sua majestade onde passei uns míseros mas belíssimos quatro dias sou confrontada com a informação de que, por ordens superiores, os novos programas de Língua Portuguesa, afinal, vão ficar suspensos até... novas ordens.
As formadoras que têm trabalhado com algumas colegas estão perplexas, o coordenador nacional está perplexo.
Mal tinha acabado de poisar os pés em terra lusa apeteceu-me logo voltar para trás, para aqueles dias cinzentos, chuvosos e frios, onde coisas que acontecem aqui são impensáveis lá, onde tudo pode não ser perfeito, mas onde os políticos têm uma coisa que se chama vergonha na cara e onde a comunicação social não é censurada.
Lembrei-me, entretanto, de uma fotografia que trouxe no meu rol. Estava nas costas de uma porta de um local privadíssimo e, neste momento, não me ocorre partilhar outra que não essa. O momento assim o exige.
2 comentários:
Pois é, Teresa, este é o país que nos coube. Mas às vezes apetece mesmo fugir daqui para fora, como estão a fazer os nossos jovens mais inteligentes e promissores.
Bjs
Permite-me uma pequena discordância, amiga, este não "é o país que nos coube", antes o país que as maiorias têm feito.
Jinho
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