dezembro 11, 2010

Nas arcadas, a urbe
que ainda dorme.
de nascente chega o oiro
da luz. desperta o relógio
da torre que adianta
os passos dos
transeuntes, pequenos seres
de corda.
Posso beber um café e uma
incerteza: não sei se vá
não sei se fique.
Pura dormência do outono
e do perfume a castanhas
que há-de vir.


Teresa Lobato, inédito

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