janeiro 18, 2010

sobre o tejo

















sobre o tejo
lavarei
as minhas mãos
o pensamento
memórias
para que nada
reste
das
impurezas
da
alma
nem da
tarde
que cai
serena
sobre
os arrozais
refúgio de
quem
amou
ou uma
janela
aberta
sobre o
teu corpo
chamamento de
luz
entre-aberta
sobre a
claridade
do amanhcer
novo
onde respiro
e lavo
as minhas mãos
para
imaculada
te poder
receber

5 comentários:

Anónimo disse...

gostei :)

lavarei as minhas mãos de memórias e pensamentos...

bj
terea

matilde disse...

lindo poema, Teresa.

um abraço e um beijinho.
Matilde

Paulo Lopes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Teresa Lobato disse...

Ainda bem que gostaram...
Quanto à foto não tem nenhum truque de Photoshop. Simplesmente aconteceu e eu tinha a máquina comigo. Um mero reflexo na janela de um autocarro e Lisboa ao fundo.
Mas tu, Paulo, sabes bem como se faz!... :)

dinis mota disse...

Olá Teresa!

Gostei de ter descoberto a sua península.

Um abraço do ilustrador
Dinis Mota