junho 18, 2010

Saramago

Dulcineia

Quem tu és não importa, nem conheces
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.

 

José Saramago

2 comentários:

Carlos Albuquerque disse...

A morte de José Saramago deixa em mim um amargo. Tive o privilégio de conhecer pessoalmente esse escritor com a marca do talento e do génio, único e original.
Ao contrário do que a sua oralidade poderia deixar entender, era um Homem de Humanidade intensa.
Fiz referência à sua morte no meu blogue.
Abraço

Rosa dos Ventos disse...

A força do prosador faz-nos esquecer a sensibilidade do poeta!

Abraço